UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS
UNIDADE
UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
ACADÊMICAS: CARLA RODRIGUES
CAROLLYNE
JORDÂNNA
MARIELLA
MURIELY S.
FONSECA
TEMA:
A HORA E O LUGAR DE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TEMATICA
DO ENCONTRO: UM RESGATE AS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS.
INHUMAS
GO
JUSTIFICATIVA
Partindo do pressuposto de que o
planejamento pedagógico deve sustentar-se nas necessidades e no desenvolvimento
de um grupo, planejar na Educação Infantil envolve situações desafiadoras,
atividades que favoreçam a exploração e a descoberta de conhecimentos sobre o
mundo que a criança esta inserida. Segundo Ostetto (2000) o profissional, ao
elaborar seu planejamento deve ser bem claro, pontuando suas necessidades e
onde quer chegar, para assim encaminhar um trabalho pedagógico que tenha um
significado real para com as crianças.
Percebendo isto pretendemos ir além
de uma necessidade observada no primeiro semestre como real e imediata e pretendemos
propor através da interação, situações que venham gerar o crescimento
individual e coletivo transformando o aprender em algo prazeroso. Acreditamos
que esta é a melhor maneira de trabalhar com a Educação Infantil, já que as
crianças possuem um potencial bem maior do que conseguimos observar. Por isso
dentre varias possibilidades de trabalho observadas no campo de estágio o que
mais nos chamou a atenção foi a questão do brincar, pois o mundo da criança
gira em torno do brincar, e é através das brincadeiras que as crianças aprendem
e formam sua identidade.
Nosso objetivo como educadoras é
despertar as crianças para as brincadeiras tradicionais, em que as crianças poderão aprender a valorizar os
atos mais simples como companheirismo,
trabalho em equipe, a importância de dividir etc., estes aprendizados
influenciam na construção da criança como individuo e refletirá no adulto que
ela se transformará.
Segundo Kishimoto (2009) partilhando
brincadeiras as crianças partilham experiências e desenvolvem sua identidade
exploram o mundo e as pessoas que as cercam, por isso elas compreendem melhor a
natureza e a cultura em que estão inseridas, contudo a brincadeira não deve
exigir um produto. Ela deve ensinar regras, despertar linguagens e desenvolver
habilidades de forma natural e espontânea, ou seja o brincar da
criança não dispensa o direcionamento do professor que tem o papel de otimizar
as praticas enriquecendo ainda mais o ato de brincar.
Nós como educadores, necessitamos adotar algumas
posturas afim de alcançar nossos objetivos lúdicos, como possibilitar tempo,
espaço e materiais para as crianças brincarem livremente, escutar o que as
crianças tem a dizer sobre as atividades que propomos, possibilitar ações
físicas que motivem as crianças a ser mentalmente ativas, proporcionar a troca
de idéias para chegar a um acordo sobre as regras. Isso ajuda a criança a
desenvolver a autonomia e possibilita a interação uns com os outros.
A postura do educador pode intervir durante as
brincadeiras, mas é desejável que se deixe fluir a atividade entre as crianças.
Se houver conflitos é interessante que o educador interfira apenas nos casos
extremos, pois esse também é um momento de exercício saudável para as crianças
aprenderem a argumentar a seu respeito. É isso que buscaremos no CMEI que vamos
atuar, levar brincadeiras para que as crianças possam se interagir e realizem
as brincadeiras como pretendemos, e até mesmo mudando certas regras, se for de
interesse dos mesmos.
OBJETIVO
GERAL
Possibilitar o resgate das
brincadeiras tradicionais, visando valorizar a identidade e a autonomia das
crianças, ampliando os horizontes através de situações lúdicas, que
possibilitem uma melhor compreensão de mundo.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
- Proporcionar momentos agradáveis
que gerem aprendizado
- Aumentar a visão de mundo que cerca a criança, através do lúdico.
- Reafirmar o direito à brincadeira
METODOLOGIA
Percebendo
o brincar como um direito da criança e como a melhor maneira para expressar suas
concepções sobre o mundo que a cerca e como tudo isso a faz crescer de forma
plena e autônoma, propomos então atividades que valorizem as brincadeiras não
desprezando as necessidades, a identidade e a individualidade de cada criança.
O momento do despertar será
realizado, colocando músicas para que as crianças possam acordar calmas, em um
ambiente agradável e aconchegante. Após
o momento do despertar, daremos inicio as atividades, as brincadeiras serão
realizadas em seqüência, brincaremos de roda, de cabra cega, de amarelinha,
pula corda. Nosso objetivo é realizar estas atividades fora da sala de aula
(mas se não for possível realizaremos em sala de aula) para que explorem a
natureza, o ar livre e tenham contato com a terra, queremos resgatar as
brincadeiras antigas, como amarelinha (antiga brincadeira cujo
objetivo é fazer um percurso em um dado “caminho” traçado, simbolizava em suas
origens o percurso feito pelos seres humanos no decorrer da vida, muito popular
em nosso país é brincada de norte a sul), pula corda (a corda pode ser pulada
tanto individualmente quanto por mais crianças, duas batem e outras pulam),
brincadeiras de roda, (brincadeiras nas quais as crianças, ao som de uma música
cantiga ou rima, viram-se mexem-se, falam, dançam e representam), com a
intenção que as crianças tenham contato com a cultura tradicional e através
destas brincadeiras estimuladas a criatividade, coletividade, raciocínio
lógico, etc.
Após
as atividades será realizado o banho, onde encaminharemos as crianças para o
banheiro separadamente, meninas dos
meninos, e iniciaremos o processo do
banho ensinando a cada criança como e qual parte do corpo ela está lavando,
para que ela desenvolva a identidade e a autonomia, e estabeleça uma relação
entre adulto e criança, transformando este momento em algo relaxante para as
crianças, e logo
após encaminharemos em fila as crianças para o jantar.
RECURSOS:
Os recursos utilizados para a
realização desta atividade serão:
- corda
- giz
- som
-
tampinha de garrafa
- faixa
AVALIAÇÃO
O
interesse e a participação das crianças torna-se o foco principal do nosso
trabalho fazendo com que o planejamento e o andamento das atividades despertem
a curiosidade e a expectativa culminando no resgate a cultura das brincadeiras
tradicionais, nosso objetivo como profissionais da educação será alcançado se a
interação entre as crianças culminarem em um desenvolvimento positivo, onde as
mesmas perceberão sua capacidade de autonomia, por isso será necessário que o
nosso trabalho seja avaliado coletivamente, pois o desejo de enriquecer o
relacionamento e as habilidades das crianças é um interesse do grupo.
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