sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Planejamento do primeiro dia no Cmei

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
ACADÊMICAS: CARLA RODRIGUES
    CAROLLYNE
                                JORDÂNNA MARIELLA
                              MURIELY S. FONSECA




TEMA: A HORA E O LUGAR DE BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TEMATICA DO ENCONTRO: UM RESGATE AS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS.











INHUMAS GO
JUSTIFICATIVA
            Partindo do pressuposto de que o planejamento pedagógico deve sustentar-se nas necessidades e no desenvolvimento de um grupo, planejar na Educação Infantil envolve situações desafiadoras, atividades que favoreçam a exploração e a descoberta de conhecimentos sobre o mundo que a criança esta inserida. Segundo Ostetto (2000) o profissional, ao elaborar seu planejamento deve ser bem claro, pontuando suas necessidades e onde quer chegar, para assim encaminhar um trabalho pedagógico que tenha um significado real para com as crianças.
            Percebendo isto pretendemos ir além de uma necessidade observada no primeiro semestre como real e imediata e pretendemos propor através da interação, situações que venham gerar o crescimento individual e coletivo transformando o aprender em algo prazeroso. Acreditamos que esta é a melhor maneira de trabalhar com a Educação Infantil, já que as crianças possuem um potencial bem maior do que conseguimos observar. Por isso dentre varias possibilidades de trabalho observadas no campo de estágio o que mais nos chamou a atenção foi a questão do brincar, pois o mundo da criança gira em torno do brincar, e é através das brincadeiras que as crianças aprendem e formam sua identidade.
            Nosso objetivo como educadoras é despertar as crianças para as brincadeiras tradicionais, em que  as crianças poderão aprender a valorizar os atos mais  simples como companheirismo, trabalho em equipe, a importância de dividir etc., estes aprendizados influenciam na construção da criança como individuo e refletirá no adulto que ela se transformará.
            Segundo Kishimoto (2009) partilhando brincadeiras as crianças partilham experiências e desenvolvem sua identidade exploram o mundo e as pessoas que as cercam, por isso elas compreendem melhor a natureza e a cultura em que estão inseridas, contudo a brincadeira não deve exigir um produto. Ela deve ensinar regras, despertar linguagens e desenvolver habilidades de forma natural e espontânea, ou seja o brincar da criança não dispensa o direcionamento do professor que tem o papel de otimizar as praticas enriquecendo ainda mais o ato de brincar.
Nós como educadores, necessitamos adotar algumas posturas afim de alcançar nossos objetivos lúdicos, como possibilitar tempo, espaço e materiais para as crianças brincarem livremente, escutar o que as crianças tem a dizer sobre as atividades que propomos, possibilitar ações físicas que motivem as crianças a ser mentalmente ativas, proporcionar a troca de idéias para chegar a um acordo sobre as regras. Isso ajuda a criança a desenvolver a autonomia e possibilita a interação uns com os outros.
A postura do educador pode intervir durante as brincadeiras, mas é desejável que se deixe fluir a atividade entre as crianças. Se houver conflitos é interessante que o educador interfira apenas nos casos extremos, pois esse também é um momento de exercício saudável para as crianças aprenderem a argumentar a seu respeito. É isso que buscaremos no CMEI que vamos atuar, levar brincadeiras para que as crianças possam se interagir e realizem as brincadeiras como pretendemos, e até mesmo mudando certas regras, se for de interesse dos mesmos.
OBJETIVO GERAL
            Possibilitar o resgate das brincadeiras tradicionais, visando valorizar a identidade e a autonomia das crianças, ampliando os horizontes através de situações lúdicas, que possibilitem uma melhor compreensão de mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
            - Proporcionar momentos agradáveis que gerem aprendizado
            - Aumentar a visão de mundo que  cerca a criança, através do lúdico.
            - Reafirmar o direito à brincadeira
METODOLOGIA
Percebendo o brincar como um direito da criança e como  a melhor maneira para expressar suas concepções sobre o mundo que a cerca e como tudo isso a faz crescer de forma plena e autônoma, propomos então atividades que valorizem as brincadeiras não desprezando as necessidades, a identidade e a individualidade de cada criança.
            O momento do despertar será realizado, colocando músicas para que as crianças possam acordar calmas, em um ambiente agradável e aconchegante.        Após o momento do despertar, daremos inicio as atividades, as brincadeiras serão realizadas em seqüência, brincaremos de roda, de cabra cega, de amarelinha, pula corda. Nosso objetivo é realizar estas atividades fora da sala de aula (mas se não for possível realizaremos em sala de aula) para que explorem a natureza, o ar livre e tenham contato com a terra, queremos resgatar as brincadeiras antigas, como amarelinha (antiga brincadeira cujo objetivo é fazer um percurso em um dado “caminho” traçado, simbolizava em suas origens o percurso feito pelos seres humanos no decorrer da vida, muito popular em nosso país é brincada de norte a sul), pula corda (a corda pode ser pulada tanto individualmente quanto por mais crianças, duas batem e outras pulam), brincadeiras de roda, (brincadeiras nas quais as crianças, ao som de uma música cantiga ou rima, viram-se mexem-se, falam, dançam e representam), com a intenção que as crianças tenham contato com a cultura tradicional e através destas brincadeiras estimuladas a criatividade, coletividade, raciocínio lógico, etc.

            Após as atividades será realizado o banho, onde encaminharemos as crianças para o banheiro  separadamente, meninas dos meninos, e  iniciaremos o processo do banho ensinando a cada criança como e qual parte do corpo ela está lavando, para que ela desenvolva a identidade e a autonomia, e estabeleça uma relação entre adulto e criança, transformando este momento em algo relaxante para as crianças, e logo após encaminharemos em fila as crianças para o jantar.
RECURSOS:
            Os recursos utilizados para a realização desta atividade serão:
- corda
- giz
- som
- tampinha de garrafa
- faixa
AVALIAÇÃO
O interesse e a participação das crianças torna-se o foco principal do nosso trabalho fazendo com que o planejamento e o andamento das atividades despertem a curiosidade e a expectativa culminando no resgate a cultura das brincadeiras tradicionais, nosso objetivo como profissionais da educação será alcançado se a interação entre as crianças culminarem em um desenvolvimento positivo, onde as mesmas perceberão sua capacidade de autonomia, por isso será necessário que o nosso trabalho seja avaliado coletivamente, pois o desejo de enriquecer o relacionamento e as habilidades das crianças é um interesse do grupo.



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